sábado, 30 de maio de 2009

Charles Chaplin

Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...

Mostre aquilo que você é, sem medo.

Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.

Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.

Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.

Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!

Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.

Procure o que há de bom em tudo e em todos.

Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.

Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.

Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.

Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...

Você já tornou alguém feliz hoje?

Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?

Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.

Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.

Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.

Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.

Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.

Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,

Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.

Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.

Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.

Ei! Você... não vá embora.

Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

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Smile


Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Naturalismo


O Naturalismo surgiu na França na segunda metade do século XIX , mas precisamente em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile Zola. (O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão na França do século XIX”.)

Mudanças que ocorreram na Europa na segunda metade século XIX:

- 2ª fase da Revolução Industrial - novas tecnologias;
- Desenvolvimento do pensamento Científico ;
- Divulgação das doutrinas Filosóficas;
- Darwin lança sua teoria do Evolucionismo.

“Esses acontecimentos trouxeram um novo pensamento, em oposição aos ideais Românticos”.


Características do Naturalismo:


- Analisa o comportamento humano e social apontando saídas e soluções;
- Mostra o homem como produto de forças “naturais”;
- Desenvolve temas voltados para a análise do comportamento patológico do homem, suas taras sexuais e seu lado animalesco.


Traçando um paralelo entre Realismo e Naturalismo:

- O Realismo é voltado para analise psicológica e critica da sociedade a partir de determinados personagens. É documental e mostra preocupação com e indivíduo;

- O Naturalismo é voltado para análise social a partir de grupos humanos marginalizados, mas valorizando o coletivo, enfatiza a natureza animal do homem.

Os dois atacam a monarquia, o clero, a sociedade, a burguesia, aliás é possível que um
mesmo autor, use os dois enfoques como O Ateneu - Raul Pompéia

O Naturalismo é considerado uma radicalização do Realismo.


Naturalismo no Brasil:

Considera-se 1881 como o ano inaugural do Naturalismo no Brasil com a publicação da 1ª obra fundamental: O Mulato > Aloísio Azevedo

“O livro causou impacto na sociedade, principalmente entre o clero e a alta
sociedade de São Luís do Maranhão. O Mulato aborda temas como o
puritanismo sexual, o anticlericalismo e o racismo.”


O Romance Naturalista foi cultivado no Brasil por Aluísio Azevedo e Júlio Ribeiro. A narrativa Naturalista é marcada pela análise social a partir de grupos humanos marginalizados em que se valoriza o coletivo. Os temas Naturalistas mostram essa mesma preocupação, O Mulato, O Cortiço, Casa da Pensão...
Outra grande influencia do Naturalismo no Brasil são as teorias de Darwin que enfatiza a natureza animal do homem; isto é a razão vem depois dos instintos como o sexo. A constante repressão das classes dominantes leva a taras pornográficas, ousadias, descrições minuciosas de atos sexuais. Fala também de temas proibidos como homossexualismo, masculino em O Ateneu, e feminino em O Cortiço.

Principais Autores:


- Inglês de Souza

Em 1891, Inglês de Souza publicou “O Missionário”, obra que aborda a influência do meio sobre o individuo.


- Adolfo Caminha

Publicou a obra “A Normalista”, em 1892 que falam sobre desvios sexuais e mais especificamente, o homossexualismo, E “O bom Crioulo”, em 1895.


Aluísio Azevedo:

Com a publicação de “O Mulato” (1881), Aluísio Azevedo inaugura o Naturalismo no Brasil. Em 1890, o Naturalismo atinge o seu ápice com a publicação de “O Cortiço” (obra repleta de personagens marginalizados) que o consagrou como o principal escritor Naturalista brasileiro.

“'Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em 14 de Abril de 1857, em São Luís do Maranhão. Teve influencias do materialismo positivista, e passou a escrever artigos políticos, atacando os conservadores, o clero e a tradicional sociedade maranhense. Sua obra é vista como irregular por diversos críticos, uma vez que oscilava entre o Romantismo açucarado, com cunho comercial e direcionado ao grande público, e outras mais elaboradas, pois deixava a sua marca de grande escritor naturalista.”



O Cortiço:

Principal obra do Naturalismo no Brasil, onde os personagens principais são os moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, precursor das favelas, onde moram os excluídos, os humildes, todos aqueles que não se misturavam com a burguesia, e todos eles possuindo os seus problemas e vícios, decorrentes do meio em que vivem. O autor descreve a sociedade brasileira da época, formada pelos portugueses, os burgueses, os negros e os mulatos, pessoas querendo mais e mais dinheiro e poder, pensando em si só, ao mesmo tempo em que presenciam a miséria, ou mesmo a simplicidade de outros. O cortiço também é ostensivamente personificado no decorrer da obra, sendo muitas vezes tratado como um único personagem ("Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.", capítulo III).